observatório de Política Externa
Feminista Inclusiva
Pesquisando os Feminismos na Ação Exterior a partir do Brasil
Política Exterior Feminista: un análisis de la cooperación de Suecia
Este artigo tem como proposta analisar a relação entre os discursos e as narrativas sobre as práticas da Política Externa Feminista Sueca. A pesquisa é parte das reflexões realizadas pela autora em sua pesquisa de doutorado.
Gender Entrepreneurs in the Adoption of the Brazilian National Action Plan on Women, Peace and Security
Este artigo recorre ao conceito de gender entrepreneurs para argumentar que o surgimento do PNA brasileiro foi o resultado de uma rede informal de mulheres afins.
Norm spoiling, gender washing and the pushback against women's rights in Brazilian Foreign Policy
Este artigo argumenta que o Brasil usou uma abordagem de duas vias que combina deterioração de normas e lavagem de gênero para manter um perfil internacional conservador e ainda aceitável.
Segundo dados da ONU Mulheres, lançados em janeiro de 2024, atualmente existem 26 países nos quais mulheres atuam como Chefes de Estado e/ou Governos. No ritmo atual, a igualdade de gênero nas posições mais altas do poder levará, pelo menos, 130 anos para ser alcançada.
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Recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo é denegar justiça a metade da população
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Segunda mulher concursada do Brasil, entre as realizações de Bertha Lutz pode-se citar que foi diretora do Museu Nacional, representou o Brasil na assinatura da Carta da ONU – tendo sido, junto com a representante da República Dominicana, uma voz ativa para a inclusão da igualdade de direitos das mulheres no documento. Além disso, Bertha Lutz também foi peça-chave na conquista do voto feminino no Brasil. Atualmente o Senado Federal premia anualmente personalidades ativas na luta pela igualdade de direitos das mulheres com o Prêmio Bertha Lutz. Para mais informações sobre a vida e trajetória profissional indicamos o documentário Bertha Lutz: A Mulher da Carta da ONU.
Sobre nós
O Observatório de Política Externa Feminista Inclusiva (OPEFI) foi lançado oficialmente em fevereiro de 2024
O OPEFI tem o objetivo de contribuir para a pesquisa sobre Ação Exterior Feminista desde uma perspectiva do Sul Global, e particular contribuição dos feminismos brasileiros.
Ainda em 2023 as coordenadoras iniciaram o trabalho em conjunto com a Associação de Mulheres Diplomatas do Brasil (AMDB) para delimitar a dimensão de análise a partir da qual o Brasil poderia contribuir com o debate internacional acerca do tema dos Feminismos nas Relações Exteriores. Neste processo, foi compreendida a importância de assinalar que como um país latino-americano, o pensamento e a elaboração das políticas públicas partem de uma realidade diversa (em termos não apenas de gênero, mas também de raça, classe e etnia) que uma Política Feminista deve abarcar. Por isso, o OPEFI pauta o seu trabalho na defesa de uma Política Externa Feminista Inclusiva.